Nem sempre a afirmação é um facto. Há tantas condicionantes, a começar pela oportunidade e principalmente haver a consciência do significado das premissas.
Querer, todos temos as nossas vontades, poder já é mais complexo na maioria dos casos.
À força de querer algo, luta-se para o poder alcançar, por vezes titanicamente, outras, facilitadas pelo meio e meios inerentes ao indivíduo.
A capacidade de poder não nasceu social, ela faz parte dos alicerces individuais, frustrando quem não consegue aquilo que quer, podendo até transformar o indivíduo num ser abjeto, ou congratulando e premiando quem quer e pode…também se pode, neste último caso, tornar-se um ser desprezível.
Se eu nasci num meio milionário, eu posso tudo até “a vã glória de mandar”.
Se nasci em berço de lata, só roubando me é permitido comer chocolate.
Poderia estar aqui numa imensidão de páginas e não quero isso.
Apenas sublinhar que a humildade enaltece o poder, dá-lhe forma esculpindo o propósito de querer.
Maria Dulce Araujo, a autora do texto