Se minha Alma quiseres chamar
Em noite fria e de nevoeiro
Espera, Senhor, que o Sol irradie
Que se faça luz primeiro
Neste coração cansado
E peregrino a tempo inteiro.
Deixa que Te encontre na luz da manhã
Na clarividência da água que corre
No rio da minha existência
Onde, por vezes, me perco
Ou encontro nas enfermidades
De tantas esperas vãs.
Espera Senhor, se eu andar perdida,
Que primeiro proceda à catarse da minha Alma
Agora maculada, ferida
Que antes a purifique de toda a maldade
E a liberte dos negativismos desta vida.
Depois de iluminado todo o meu ser
Deixa, Senhor
Que Te sinta, Te veja e Te siga!
Dulci Ferreira, a autora da poesia