13 Nov
13Nov

 Como é elegante 

Vestida de urze, 

Os braços alvos 

De pedra secular, 

E bem lá no alto 

O cabelo de nuvens 

Ondula ao vento 

Brisa de segredos. 

Outrora e agora 

No futuro eterna, 

Ali estará viva 

Tocando o céu 

Sua harpa infinita. 

Não, não há nada, 

Nada apenas meu 

Que a escalada 

Longe da solidão 

Ata mãos e cordas 

No ato de subir. 

No topo do mundo 

Voam as águias 

Confiantes no tudo 

Nado do Génesis 

Da moldagem, 

Tal o oleiro 

Tal o ferreiro. 

Sobe à montanha 

E descobre o eco, 

Nele ouvirás 

A Palavra… 

Basta estar atento

Maria Dulce Araujo, a autora do texto

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