Eles falam numa linguagem única, identificam lugares, lendas, e nós seguimos essas indicações sem questionar quantas histórias encerram.
É como se fossem a estrela polar brilhante nos céus.

Ignoram-se por vezes…que importa se não é para aí que vou?!
Que importa se já sei de cor o nome da minha rua, o meu andar, a minha porta?
Importa!
Não a mim mas a quem me procure…
Vagos pensamentos me assolam nesta altura, tão vagos como imensos, tão longos como o caminho que entre eles medeia.
Tudo isto porque não há nada nem ninguém que não tenha um nome, nem que seja “ Soldado Desconhecido “.
Identificar faz parte do percurso, da rota, do rumo, da meta.
Como queiram, desde que sigam pelos vossos passos.

Maria Dulce Araujo, a autora do texto