27 Nov
27Nov

Eles falam numa linguagem única, identificam lugares, lendas, e nós seguimos essas indicações sem questionar quantas histórias encerram. 

É como se fossem a estrela polar brilhante nos céus. 

Ignoram-se por vezes…que importa se não é para aí que vou?! 

Que importa se já sei de cor o nome da minha rua, o meu andar, a minha porta? 

Importa!  

Não a mim mas a quem me procure… 

Vagos pensamentos me assolam nesta altura, tão vagos como imensos, tão longos como o caminho que entre eles medeia. 

Tudo isto porque não há nada nem ninguém que não tenha um nome, nem que seja “ Soldado Desconhecido “.  

Identificar faz parte do percurso, da rota, do rumo, da meta.  

Como queiram, desde que sigam pelos vossos passos.

Maria Dulce Araujo, a autora do texto

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