Sou predadora da TERRA, se do que brota me alimento.
Visto a sua estrutura e com ela sou matéria, sou corpo físico invólucro da alma.
Inspiro o AR que me toca invisível na minha mente, oxigénio dos meus pensamentos na transfega do conhecimento .
Absorvo a ÁGUA do mar e do céu, as lágrimas doces de um rio, emoções da minha pele molhada, afago de afetos regenerativos de mim.
Assim, sou FOGO ardente, tingido coração rubro, batendo em labaredas das queimadas da vida.
Maria Dulce Araujo, a autora do texto