10 Jul
10Jul

Desde o Séc. XVIII que a astrologia é reconhecida como uma pseudociência. 

As coincidências são aparentes ligações sem explicação causa e efeito. 

As opiniões dividem-se. Há um velho ditado citado por muitos: 

"Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há"!.  

Em que é que ficamos? 

A astrologia é fiável, ou as previsões para determinado momento são coincidências?  

Será a justificação de factos fruto de invenções ou meros acasos? 

O estudo da conjugação astral apresenta resultados fidedignos, desvendando a curto ou longo prazo, realidades verificadas no dia a dia, e vem de muito longe. 

A astrologia tem as suas raízes na Mesopotâmia, onde civilizações como a Sumérica e a Babilónica desenvolveram os primeiros sistemas de observação e interpretação dos astros.  

Os sacerdotes dessas regiões eram responsáveis pelo estudo dos movimentos celestes e as suas supostas influências sobre os acontecimentos terrenos.   

Estamos a falar de registos datados de 2600 a.c.,embora mais tarde na Grécia antiga, a astrologia se tenha incorporado na filosofia e ciência da época. 

Ptolomeu, um astrónomo, geógrafo e astrólogo, destaca-se nesse tempo  como exemplo de como estas áreas se interligavam na antiguidade, repercutindo-se até aos nossos dias com mais ou menos sofisticação de meios. 

Sem dúvida que existe um grande oportunismo nesta matéria, cuja falta de escrúpulos de alguns desvirtua o trabalho de muitos, para além de se aproveitar de incautos em busca de auxílio. 

Não acredito em coincidências. 

Maria Dulce Araujo, a autora do texto

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