Desde o Séc. XVIII que a astrologia é reconhecida como uma pseudociência.
As coincidências são aparentes ligações sem explicação causa e efeito.
As opiniões dividem-se. Há um velho ditado citado por muitos:
"Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há"!.
Em que é que ficamos?
A astrologia é fiável, ou as previsões para determinado momento são coincidências?
Será a justificação de factos fruto de invenções ou meros acasos?
O estudo da conjugação astral apresenta resultados fidedignos, desvendando a curto ou longo prazo, realidades verificadas no dia a dia, e vem de muito longe.
A astrologia tem as suas raízes na Mesopotâmia, onde civilizações como a Sumérica e a Babilónica desenvolveram os primeiros sistemas de observação e interpretação dos astros.
Os sacerdotes dessas regiões eram responsáveis pelo estudo dos movimentos celestes e as suas supostas influências sobre os acontecimentos terrenos.
Estamos a falar de registos datados de 2600 a.c.,embora mais tarde na Grécia antiga, a astrologia se tenha incorporado na filosofia e ciência da época.
Ptolomeu, um astrónomo, geógrafo e astrólogo, destaca-se nesse tempo como exemplo de como estas áreas se interligavam na antiguidade, repercutindo-se até aos nossos dias com mais ou menos sofisticação de meios.
Sem dúvida que existe um grande oportunismo nesta matéria, cuja falta de escrúpulos de alguns desvirtua o trabalho de muitos, para além de se aproveitar de incautos em busca de auxílio.
Não acredito em coincidências.
Maria Dulce Araujo, a autora do texto