17 Jul
17Jul

Talvez o primeiro ato temerário de qualquer Ser seja o seu nascimento, o impulso para o desconhecido, companheiro dos conscientes pela vida fora. 

Esse primeiro e único momento estará escrito?  

Será ele, para além dos genes, portador de desígnios secretos registados pelos Mestres do Alto?  

Que mistérios estarão guardados nos cofres do Universo? 

Desde sempre existe o medo, o temor perante o incompreensível, ou o temor das forças superiores, enfim, o temor é um fator comum a todos, em que uns o desdenham, outros o desafiam e ainda há aqueles que vivem temerosos de tudo principalmente da opinião alheia, remetendo-se ao exagero da subserviência no sentido lato. 

Estará então tudo escrito? 

O que é o destino? 

Quem se conhece, sente-se, sabe reconhecer os seus limites, sabe atravessar areias movediças sem se enterrar, tem consciência do chão que pisa.  

Afinal será o próprio a escrever -se?  

Seja como for, ele sabe interpretar as mensagens enviadas por vias diversas

Como identificar o que não está escrito, para assim evitar ou ir ao encontro do temor? 

Analisar os antecedentes condutores ao facto.   

Apenas isso carregado de intuição, porque na verdade o Mestre que escreve é o único e soberano detentor da chave.

Maria Dulce Araújo, a autora do texto

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