(Continuação)
De forma generalizada tentei abordar as principais linhas de interiorização, durante o tempo, em que de facto o tive, dadas as adversas circunstâncias que me rodearam.
Agora livre de “amarras” necessárias, chegou o momento tão esperado de “libertação”, o retorno renascido ao mundo dos sentidos culturais que só se sabem apreciar devidamente, se a nossa sensibilidade estiver educada para isso, permitindo absorver os estímulos, entendendo então a obra alheia, dando lugar à elevação espiritual.
Naturalmente, na frequência de um espaço comum, ninguém é propriamente estranho, pois existem focos projetados na mesma direção.
Não há vedetas, há mensagens, sendo estas últimas que me interessam para a gratidão que em mim se manifesta.
Abraço a dedicação, sou feliz nestas horas tão importantes da partilha e entrega incondicional.
Foi bom voltar, ficando a saber que a fragilidade se há-de diluir no tempo, porque a esperança é bem mais forte, capaz de ultrapassar quaisquer obstáculos.
Maria Dulce Araújo, a autora do texto