No conforto da lucidez, na determinação de um após outro, conduzir os passos rumo à confiança , interiorizou na sua plantação mais grata, as sementes que do alto o vento trazia…
- Porque me trazes estas sementes?
- Porque as sementes são o princípio!
- E como as rego para germinarem?
- Não precisas, teu corpo é água!
Então somos fruto, em cada um existe alimento suficiente e bastante para partilhar, dar sem a ambição do troco. A gula desmedida, o egocentrismo e egoísmo, são degraus que não se devem pisar, sob pena de cederem sob o peso nefasto.
Qualquer ser nada é, se à sua volta não tiver bastiões que o protejam, auxiliem, nesta travessia que se quer pacífica e amorosa.
O que é isso do amor? Todos o querem, alguns fragmentam desconhecendo-o. Ama-se quem e porquê? Que imanizantes forças o impulsionam? Em que astro os guardiões o escondem? Como se conquista?
(continua)
Maria Dulce, a autora do texto.