21 Aug
21Aug

A Natureza é para mim um exemplo: 

“Nada se perde, tudo se transforma “. 

Tal como Lavoisier o disse. 

Ela tem suscitado inúmeras teorias abrangendo diversas áreas da física à biologia, da filosofia à sociologia. 

Veja-se como é perfeita, tudo o que lhe diz respeito tem um princípio, até a revolta com que nos brinda quando maltratada.  

Desbravo-a sem enxada, percorrendo-lhe os trilhos, cuidando-lhe das raízes, tricotando os fios que me oferece. 

Tecendo, só assim compreendo o caminho a percorrer depois de ter atravessado pontes e prados encontrando sempre motivo para ir mais além, com humildade me vergando às sábias do tempo e das árvores   aprendendo e partilhando. Essas são as minhas ferramentas. 

Porque não a acolhem como a Mãe intemporal?  

A veneram na ancestralidade da Avó?  

Porque não lhe abraçam os troncos? 

Mas não, só a queimam e ela responde com violência e destruição, porque lhe matam as criaturas, lhe roubam energia. Triste veste-se de luto na vastidão. 

Não acaba … 

Transforma-se!!! 

Assim eu saiba e possa sentir a firmeza da sua Terra e a copie como a sua Natureza manda.

Maria Dulce Araujo, a autora deste texto

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