16 Oct
16Oct

A verdadeira força não se mostra, ela surpreende quando ativada. Faz parte de todo um processo psíquico e físico, a ser cuidado e trabalhado por via da aprendizagem, fruto da observação e captação seletiva. 

Nascemos fortes, fracos ou amorfos?  

Uma pergunta sem resposta concreta, por ser tudo dependente da genética… 

É uma teoria da qual duvido. 

Estamos constantemente num estado de construção e nem sempre o chão que pisamos resiste ao nosso peso. 

Desse caminhar incerto emergem de forma reativa, as forças colecionadas dia após dia, conferindo-nos imunidade e alguma consequente fleuma. 

A vida confronta-nos com as mais diversas inconformidades, sejam de carácter emocional ou físico sendo por isso necessária essa reserva anímica para fins de superação.  

Nunca se deve substimar a capacidade de resistência de ninguém, a determinação pode ser visível no olhar e na voz, mas a força está nos atos, sendo estes a “palavra” final. 

Um corpo musculado não é sinónimo de força, a imagem transmitida pode ser intimidante, contudo não significa que seja portador de um correspondente interior.  

As pessoas aprendem a ser fortes o que não quer dizer isoladas e únicas. 

Elas são geradoras de exemplos que espalham à sua volta, contribuindo para sementeiras e colheitas generosas, conducentes a uma “alimentação” saudável.

Maria Dulce Araujo, a autora do texto

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