Não assumimos que algo está errado. Depois admiramo-nos!
Quantas vezes já senti um baque surdo no peito? Como se um punho invisível me tivesse atingido o peito, fazendo com que tudo por dentro implodisse?!
Alma, corpo, espírito, assolados por uma angústia sem nome vinda não sei de onde, avisando não sei o quê.
Antes, este baque vinha de mãos dadas com um pânico tão imenso e dentro de mim, que chegava a sentir falta de ar, congelava por dentro, enquanto o botão “Auto Piloto” era acionado.... engolia em seco. Toda a minha alma começava a vaguear de pessoa em pessoa, tentando perceber se estava tudo bem com cada um.
Todo o meu ser tornava-se oco, apenas para albergar o medo e angústia.
Era jovem e pouco sabia do amor, dos amores, do Amor. São tantos os amores que nos preenchem e nos matam. Os que nos ensinam e enganam. Os que nos diminuem ou nos fazem crescer....
(…De nada agora valia eu fazer agora todo um ensaio sobre amor). Não vale a pena, todos nós temos os nossos e cada um sabe dos seus. Secretos, públicos, inventados, imaginados, crus.
Amores vida, amores sangue, amores corpo e amores calmos.
Voltando então ao pensamento do dia. (é tão fácil divagar quando se tem amor para dar...)
O que fazer então quando se sente que algo não está bem?
De vocês não sei, mas eu, peço Luz Divina e proteção, entrego e confio... mas faço a minha parte, ah faço...!
Dou de mim. como sei, e como amo.
E tu?
Caminhemos!
Ruth Collaço
(Ortónimo)
Ruth Collaço, a autora deste texto.