17 Aug
17Aug


Não assumimos que algo está errado. Depois admiramo-nos! 

Quantas vezes já senti um baque surdo no peito? Como se um punho invisível me tivesse atingido o peito, fazendo com que tudo por dentro implodisse?!

Alma, corpo, espírito, assolados por uma angústia sem nome vinda não sei de onde, avisando não sei o quê.

Antes, este baque vinha de mãos dadas com um pânico tão imenso e dentro de mim, que chegava a sentir falta de ar, congelava por dentro, enquanto o botão “Auto Piloto” era acionado.... engolia em seco. Toda a minha alma começava a vaguear de pessoa em pessoa, tentando perceber se estava tudo bem com cada um.

Todo o meu ser tornava-se oco, apenas para albergar o medo e angústia.

Era jovem e pouco sabia do amor, dos amores, do Amor. São tantos os amores que nos preenchem e nos matam. Os que nos ensinam e enganam. Os que nos diminuem ou nos fazem crescer....

(…De nada agora valia eu fazer agora todo um ensaio sobre amor). Não vale a pena, todos nós temos os nossos e cada um sabe dos seus. Secretos, públicos, inventados, imaginados, crus.

Amores vida, amores sangue, amores corpo e amores calmos. 

Voltando então ao pensamento do dia. (é tão fácil divagar quando se tem amor para dar...)

O que fazer então quando se sente que algo não está bem?

De vocês não sei, mas eu, peço Luz Divina e proteção, entrego e confio... mas faço a minha parte, ah faço...!

Dou de mim. como sei, e como amo. 

E tu?
Caminhemos!

Ruth Collaço
(Ortónimo)


Convido-o a escutar Albino Dias a declamar um poema meu, feito de uma forma tão bela.




Ruth Collaço, a autora deste texto.


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