Nesta estrada que se faz
Há uma osmose sagrada
Onde seres, ideais e sonhos
Se cruzam e unem infinitos
Num espiral, incenso e pedidos
Há nuvens bem saturadas
De águas, orvalhos olhos crentes
Tocam o céu com a ponta dos dedos
Abrem mãos, entregam louvores nas palmas
Mãos que deram de si, em amor.
Seguindo a estrada, osmose que sou
Integro na vida os amores que vivi
Almejo assim o meu destino, eterno
Onde o amor não finda e a paz perdura.
Ruth Colaço, a autora do texto