21 Oct
21Oct

Quando uma pessoa é sintonizada e passa a praticar o Reiki experimenta uma mudança profunda em seu campo eletromagnético. A sintonização, por si só, enquanto operação espiritual, promove uma limpeza desconectando as energias densas que são atraídas e alimentadas por certas maneiras de ser e agir.

Contudo, podemos comprometer esse processo. Infelizmente, há praticantes de diferentes técnicas vibracionais que não experimentam uma verdadeira mudança interior. São bons conselheiros, mas apontam um caminho que não seguem. Ou, o que é pior, visam apenas ao lucro financeiro. Estamos diante de um problema moral.

A disciplina que o Reiki promove faz uma limpeza e nos ajuda a manter a sintonia em níveis vibracionais mais altos. A manutenção de um estado vibracional mais elevado depende de cada um de nós: do que pensamos, falamos, sentimos e realizamos diariamente.

Fazer uma oração, aplicar ou receber o Reiki ou  uma meditação e logo a seguir se incomodar com o comportamento alheio, se aborrecer nas tarefas diárias, proferir comentários maledicentes sobre alguém, ficar remoendo situações vividas, mágoas, raiva e outras situações que violam princípios éticos, imediatamente, compromete o seu campo vibracional, atraindo  doenças físicas, psíquicas  e espirituais, potencializadas ou não por processos obsessivos.

O estado de vigilância deve ser constante. É preciso trazer para si e se perguntar: por que  me sinto incomodado(a)? Por que sinto raiva ou tristeza? Somos nós que sentimos, não é o outro. Somos nós que pensamos e somos os donos absolutos desse pensamento. Cada um de nós, portanto, é absolutamente responsável por tudo o que experimenta em sua vida. Por quê? Porque decorre de um pensamento,  de um sentimento, de uma atitude – de uma escolha pessoal. Como mudar? É possível mudar, mas isso requer coragem para entender o seu protagonismo e pugnar por uma mudança comportamental.

Mikao Usui identificou que todos necessitam passar por uma mudança comportamental. Se não há mudança, não há cura. E nada acontece ao acaso, mas progressivamente com avanços e retrocessos. Por isso, nos legou os princípios do Reiki: Somente por hoje não sinto raiva; somente por hoje mantenho a calma; somente por hoje não cedo às preocupações... Um esforço diário para mudar a nossa mente, porque nós enxergamos o mundo a partir de nosso quadro conceitual.

Se nos tornarmos vigilantes e aplicarmos verdadeiramente os princípios do Reiki, bem como os princípios éticos universais e desenvolvermos a empatia, por exemplo, experimentaremos mais equilíbrio e leveza do que aborrecimentos, influenciação de correntes mentais parasitas, obsessão e auto obsessão. Particularmente, numa sociedade da tecnologia e comunicação de massa em que as informações são avassaladoras, as tecnologias nos adoecem, paralisam, difundem o terror, a maldade e a desumanização das guerras, ou seja, a absoluta ausência de Luz.

Desenvolver o olhar do observador talvez seja uma dica interessante. O que seria o olhar do observador? Olhar de fora, olhar como um terceiro que investiga diferentes ângulos de uma situação. O olhar do observador é o olhar que se afasta de ego e não corre o risco de se perder nos caminhos dos sentimentos desequilibrados. É o olhar que vê o outro que agride, como alguém adoecido, sem amor-próprio. Não revidar. Se conseguir, enviar Luz.

É claro que  não é fácil lidar com o ego, com os desafios cotidianos, mas é nossa escolha prolongar no tempo  e em nossas vidas sentimentos e pensamentos ruins. Situações desagradáveis podem acontecer e vão acontecer para nosso aprendizado, mas podemos tomar consciência dos nossos sentimentos e pensamentos e buscar elevar nosso campo vibracional o mais rápido possível. 

É importante deixar passar, viver o hoje, aprender a lição daquela experiência e não ficar rememorando dentro de si. 

A cada vez que contar um episódio triste para alguém, você irá reviver e atrair toda a energia daquela situação para cima de você, de novo. A cada vez que pensar  no desafeto fortalecerá o elo entre vocês. Ao alimentar o medo, o medo chegará até você. Tudo é energia e o que você enviar para o universo, ele devolverá com a mesma intensidade. 

É nesse sentido que podemos afirmar que se não há conduta moral elevada, ou seja,  integridade, esforço para fazer o bem, vigiar pensamentos, exercitar o respeito à diferença, praticar a empatia, compaixão e o compromisso com a verdade, não há Luz. Vive-se no autoengano à moda de um farol em ilhas distantes, em cuja base não há luz.

Onde não há condutas éticas, não há amor, não há luz; ademais há companheiros que também carecem de esclarecimentos e de amor. Então, por que não assumir o protagonismo de sua jornada e começar a se  desconectar com o que não é bom? Use o Reiki para ajudar.

Algumas situações podem baixar nossa vibração e nos deixar vulneráveis a ataques espirituais, tais como: imagens de violência, situações de agressividade, brigas, guerras, maledicências, juízos moralizantes etc. Se vier um pensamento estranho, imagine um grande Chokurei e concentre-se na sua respiração:  respire e expire devagar e amorosamente  por alguns segundos. Experimente. 

Ao aborrecer-se, coloque um fone de ouvidos e escute uma música que te traz alegria ou serenidade, não fique remoendo a situação. 

Passou por um constrangimento? Não fique contando para as pessoas, já passou, deixe ir. Ocupe a mente com um filme, uma leitura, a fruição de uma obra de arte, ou, faça uma caminhada ouvindo boa música para fortalecer a sua mente. São ações que podem ser potencializadas com o Reiki. 

Não podemos esquecer que nossos sentimentos, palavras e ações estão impregnando nossas casas, nossos objetos de uso pessoal, atraindo energias semelhantes, atraindo companheiros encarnados e desencarnados com os mesmos desafios. Use o reiki para limpar as energias nos ambientes.  Como ensinam os grandes mestres da humanidade, a conduta moral é um impositivo para a autocura, para a felicidade e evolução espiritual.



Clara Brum, a autora deste artigo.

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