05 Jan
05Jan


Caminho o silêncio, palmilho esta terra 

De olhos fechados o sol no meu rosto 

As aves que cantam, cigarras farfalham

O verde emoldura a paz que eu tenho

E aves que passam em voos rasantes

Procuram beber, riachos de vida

Canto o silêncio da borboleta e libelinha

Efémeras asas, que sabem voar. 

E enquanto a brisa sussurra segredos 

Escuto das árvores o seu bailar

As folhas dançantes que caem ao chão 

São doces seus gestos ensinam perdão 


Eu quero a Gaia

Um hino ofertar

Com notas de amor

E versos gratidão 

Pois quando esta noite

A lua espreitar

Terei no meu rosto 

A luz do perdão 


Ventos Sábios 


Ruth Colaço, a autora do texto

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