Segundo a Física Quântica como definimos Deus - Parte 5

Continuação

Somos Inspiração do Criador  

Normalmente e destacando os fenómenos da Criação, a ciência por cada pensamento revelado, tenta manifestar à mente Humana uma forma Divina, desde que seja compreendido na Pureza de espírito, até o podemos reconhecer como sagrado, porque Ele nos informa que somos consciências a despertar, e a oportunidade às Almas experimentarem o regresso a Casa (Mente Cósmica/Universo). 

Mas há um fator em relação ao anteriormente exposto: 

Sendo o Universo um infinito, a ciência nunca chegará ao Transcendente.  

Nossa razão não tem a faculdade de alcançar o ilimitado, porque ela é limitada.  

Não dividamos a Criação entre ciência e Fé através das mais diversas religiões para O encontrar, porque Ele está acima de Tudo.  

Ele está dentro de nós, no mais profundo de nossos corações aguardando um abraço, mesmo para os mais incrédulos.  

Quando manifestamos alegria, é Ele vibrando Sua Presença em nós. 

Somos feitos à sua Imagem e Semelhança. É uma frase que nos transcende. Alguns não a compreendem, mas aceitam tal e qual ela é.

Temos que olhar o Universo, Completo e na Sua Perfeição como um Todo a cada instante em todos os lugares, nunca se dividindo, embora no relativo, Omnipresente em cada manifestação.  

Ex: Cada um de nós é uma Inspiração do Criador. 

Aqui está a diferença entre Ele que observa o Infinito e a nossa visão, que apenas abarcamos alguns pormenores.  

Mesmo esses pequenos pormenores são visíveis pela Sua Compreensão e Bondade, abrindo um véu do que podemos vir a vislumbrar, quando ultrapassarmos o mundo da matéria densa, pelas nossas experiências. 

O Universo é Lei, é Deus, sendo  três os Princípios que O regem. 

1º-Não é caos nem acaso. É Lei que põe Ordem, Equilíbrio,  funcionando com precisão. É o Grande Observador, atento, para que tudo se mantenha em harmonia, e toda a ação seja a Sua Manifestação através de experiências adquiridas pelas Chispas projetadas, não estabelecendo diferenças, porque Ele é Perfeito e na Sua bondade atribui a cada Parte Sua, um livre arbítrio. 

Por essa razão o Microcosmo é construído como o Macrocosmo.

O Microcosmo e o Macrocosmo

O Átomo é um núcleo central, e um verdadeiro Sistema Planetário, tendo no Centro um Sol onde, e à semelhança planetária giram os Eletrões.

Ora quando um Sol se encontra com outro, dá-se um namoro planetário, daí resultando um outro átomo que pelo choque dos núcleos e emissão de eletrões do Sistema, faz nascer um novo EU. 

2º-Tudo o que existe tem o seu inverso, tal como encontramos no Átomo (Eletrão, carga negativa e Protão, carga positiva), na divisão sexual animal e em todas as manifestações da personalidade humana, ou ainda Yin que representa o lado escuro e yang a claridade.

3º-Somos feitos à Sua Imagem e Semelhança, em que o “HOMEM” é uma estrutura esquelética que pertence ao Reino Mineral e sobre o qual se eleva uma estrutura celular que é a própria vida ou seja, modificações constantes pela matéria que nos compõe, à ainda não consciência.

É a Consciência, que pelo seu trabalho exaustivo de experiências nos fornece o produto último da vida. 

A partir destes três níveis temos a chamada Unidade de Conceito: 

1º.- Será o Espírito/Pensamento/Lei,  

2º.-Será a Energia/Vontade  

3º.-Será o Corpo Físico(Matéria/Ação/Forma) que ao se atraírem formam no seu conjunto um Organismo, tanto em matéria como em Consciência. 

O Universo é uma Grande Onda e o Seu Espírito (Puro Pensamento, a Lei/Deus) ao emanar suas próprias chispas abre um caminho em fases contínuas, num movimento feito de Energia/Vontade. 

É esta Energia que no seu percurso origina novas Ondas, formando um emaranhamento, adquirindo conhecimento pelas novas experiências.

Emaranhamento Quântico

Neste percurso vai baixando sucessivamente a sua vibração numa frequência, que leva à condensação da energia, chegando à Matéria/Forma. 

Quando finaliza suas experiências, dá-se o inverso da viagem.  

A Matéria/Forma começa a perder condensação, o Ego se deixa envolver pelo Seu Eu Superior, permitindo que Ele o oriente e já numa frequência mais elevada, inicia as várias etapas para o regresso a Casa. 

Continua

Francisco Cabral, o autor do texto