26 Feb
26Feb


Segunda Lei Universal 

PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA 

O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTÁ EM BAIXO, E O QUE ESTÁ EM BAIXO É COMO O QUE ESTÁ EM CIMA. 

Podemos expressar esta frase simplificando-a do seguinte modo: 

O Deus que está no Céu é o mesmo Deus na Terra dentro de mim”. 

“Eu Sou o que Eu Sou”, ou seja, a Presença de Deus Individualizada em Mim.

Quando o homem descobrir a chave desta Lei Universal, tem a capacidade de ver para lá dos obstáculos que encobrem a nossa visão para o Desconhecido. 

Muita coisa que nos era vendada passamos a compreender, porque ela explica todos os paradoxos obscuros e os segredos da natureza. O Homem fica habilitado a raciocinar com inteligência, do conhecido para o desconhecido. Começa a perceber a Não-Localidade, aquilo que vai além do espaço e do tempo. 

Percebemos que a partícula em nós, é como um holograma. Em cada um de nós, o Todo está integralmente manifestado. 

Resumindo a Lei do Paradoxo: 

O TUDO ESTÁ NO TODO e é também verdade, que O TODO ESTÁ EM TUDO.

Sendo assim concluímos que o Universo é mental.  

Tudo o que está incluído no Universo emana da mesma Fonte, onde as mesmas Leis, Princípios e Características, são aplicadas em cada unidade, ou combinação de unidades.  

Então, o Todo habita em cada partícula, unidade ou combinação, dentro do nosso Universo, porque tudo está na Mente do Todo. 

No entanto não somos o Todo, mas parte Dele. 

Vamos exemplificar: 

Um pintor forma uma imagem que deseja expressar na sua tela. Enquanto essa imagem existir só na sua mente, ela vai permanecer e habitar na imagem mental, sendo esta imagem mental objeto do seu pensador. 

Chegamos à conclusão de que as obras de todos os grandes autores, existiram só na mente, quando foram criadas. Podemos afirmar que cada autor existiu nos carateres de sua obra que, e exemplificando numa peça de teatro, porque lhe deu vitalidade, espírito e ação. Cada carater tem um espírito e realidade, representando também o poder espiritual e mental do seu criador.  

Sintetizando, e continuando a exemplificar uma peça de teatro: 

“A obra, é a própria obra encarnada no palco através do Actor, mas também é o Autor, e o mais interessante é que o espírito do criador da obra está no Actor, no entanto, ele (Actor) não está, nem é o Autor”.       

Isto quer dizer, que somos parte do Todo. Não somos o Todo. 

A diferença é:  

Tudo que criamos são imagens na mente finita, ao passo que o Universo é uma criação da Mente infinita 

Embora aplicando o mesmo princípio, o da “Correspondência”, os polos variam em função do grau de evolução. Há uma avaliação na escada do caminho para o Divino, e como tudo se move em cima e em baixo, apenas depende de como se realiza e manifesta o espírito em nós. 

Como no Universo existem diversos planos de existência, SUB planos de vida e graus de existência, que vão desde a matéria até ao mais próximo do Espírito do Todo, o percurso é uma tarefa, mais ou menos longa, que irá depender da nossa evolução espiritual.

Até que ponto damos sentido a este princípio? 

Como o Todo é perfeito, se mantivesse a sua perfeição ficaria na quietude e não havia criatividade, porque tudo já era criado. 

É então que o Todo, Mente Universal, Deus ou Fonte, como lhe queiramos chamar e por Sua vontade através de experiências, inicia, o ciclo de Criação Mental, e ao se envolver, permitiu-se que estas criações, cocriassem, pelo abaixamento de Sua própria vibração a níveis muito densos, numa involução sucessiva, para no retorno à evolução, trazer as experiências destas criações. 

Fazendo uma pequena comparação: 

O escritor ao se envolver na sua criação mental vive nela durante algum tempo, ao ponto de se esquecer que ele próprio existe. No entanto vai experienciando essa sua criação. 

Continuando, e já no caminho da evolução, há uma tendência para a individualização, ou seja, a ilusão que tudo está separado do Uno. À medida que ascende espiritualmente e após eons de experiências, inicia uma verdadeira revolução interior. 

Subindo uns degraus da sua escada da vida, utiliza o processo de meditação começando a dar atenção ao conceito de unidade, percebendo que é parte do Todo. 

Com a progressão, num determinado momento Criatura e Criador são confundidos. 

Ao atingir o Estado de Iluminado, conclui-se mais uma experiência do Criador.

Francisco Cabral, o autor do texto

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