29 Jan
29Jan

Comecemos pelo SER e segundo Echart Tolle.

O SER, é o nosso EU mais profundo, por isso o corpo pode dar acesso ao Reino do SER. 

Vejamos com mais profundidade: 

É impossível compreender o SER, porque nos transcende. Cada um de nós já teve vários vislumbres do SER, no entanto a nossa mente, aquela Mente Egóica, tenta sempre arquivar, tomando o SER, sujeito e objeto que se fundem num só. 

O SER pode ser sentido como o sempre presente EU SOU, que está para além da forma. 

Sentirmos e sabermos que Somos, é permitirmos estar em permanência com a Iluminação. 

Quando sentimos que Somos, estamos completamente livres dos nossos pensamentos e deixamos de existir como individualidade para sermos o Campo (Deus).

O que chamamos de liberdade? 

  • Deixarmos de viver o mundo Maya (ilusão).
  • Deixarmos de viver a ilusão daquele medo que nos atormenta, quando em estado de inconsciência.
  • Nos libertarmos da dor e sofrimento que infligimos a nós próprios e nos atormenta a cada momento.  

 Quando sentimos o SER, ficamos livres de qualquer julgamento para com o nosso semelhante porque ELE SOU EU, compreendendo sua verdade e aceitá-la, embora ela possa não estar de harmonia com o nosso acordo e amar incondicionalmente.

Estarmos livre do pecado.

Vamos compreender a frase “Estarmos livre do pecado”: 

Embora ao longo dos tempos diversas interpretações erradas tenham sido associadas a esta frase, devido a mal entendidos e por vezes ignorância, por vezes contém um fundo de verdade. E isso combina por não conseguir ultrapassar esses mal entendidos, não compreender tais interpretações. Quando na dúvida, não as interpretemos. Ignoremos.   

Uma palavra ou uma frase é um meio para alcançar um fim. 

Vamos dar um exemplo: 

Podemos durante toda a vida falar ou pensar em Deus. Saberemos o que isso significa ou sabemos interpretar a realidade para a qual a palavra aponta?

Exatamente, isso não passa de um apego obsessivo. 

Também poderá acontecer o contrário: 

Ter uma forte aversão à palavra Deus. Será uma forma negativa de apego, pois poderá não negar só a palavra mas também a realidade para a qual ela aponta.

Um conselho:  

Se a palavra ou frase não for sugestiva, abandonemos e substituamos por outra do nosso agrado, porque isso vai aproximar-nos mais da nossa verdade, da realidade por trás dessa palavra ou frase. 

Quando nos aproximamos dessa verdade ou realidade, porque a sentimos, nosso corpo Interior está em paz profunda.  

Estamos “livre do Pecado”, ou seja, estamos libertos da inconsciência e sermos totalmente felizes, passando a controlar a mente e ao mesmo tempo a capacidade de a observar em todo e qualquer momento. 

Continua

Francisco Cabral, o autor do texto

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