12 Mar
12Mar

Quarta Lei Universal 

O PRINCÍPIO DA POLARIDADE 

Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. 

O igual e o desigual são a mesma coisa. 

Os extremos se tocam. 

Todas as verdades são meias-verdades. 

Todos os paradoxos podem ser reconciliados.

 

Este Princípio vem afirmar que em tudo há dualidade, ou seja há dois lados da mesma coisa mas em polos diferentes, como o positivo e o negativo, claro e escuro, quente e frio, etc,.

Confirma assim, que tudo é extremo da mesma coisa. 

Podemos ainda constatar, que este princípio atua também no Plano mental, e como exemplo extremo, temos Amor e ódio

São dois estados mentais com aparência diferente, no entanto existem graus de ódio e graus de amor. Por vezes temos dificuldade em conhecer o que é igual e desigual, mas quando analisamos, concluímos, que são graus da mesma coisa.   

Como entendemos meias-verdades? 

São declarações que podem ser verdade em sua amplitude, mas que apenas mostram parte dessa verdade. 

E Paradoxo

Consideremos uma expressão que tanto pode ser verbal ou numérica, que manifeste uma contradição interna. 

Tomemos como exemplo “Estou dormindo acordado”. 

Qual é o paradoxo? 

Embora pareça absurda, a frase até faz sentido: 

O significado metafórico do dormir acordado, diz-nos que, a pessoa pode estar acordada, mas com muito sono. 

Continuando e aprofundando o Princípio da Polaridade, segundo os Instrutores, os exemplos constantes neste mesmo Princípio podem ser dados a todas as pessoas. Eles (Instrutores) conhecem estas afirmações e o grau de vibrações. 

Como exemplo, Espírito e Matéria, são dois polos da mesma coisa, apenas tendo como intermediação o grau de vibração.

Baseado no livro “O Caibalion”, interpretemos, na sua essência, o Bem e o Mal

Eles não sendo absolutos, podemos chamar: 

“Uma extremidade da escala Bem” e a “outra extremidade da escala Mal”. 

Desenvolvendo: 

Uma coisa é menos boa, que a coisa mais elevada na escala, mas esta coisa menos boa, por sua vez, é melhor que a coisa imediatamente inferior a ela e assim por diante. 

O mesmo Princípio, é aplicado ao Amor e ao Ódio. 

Num ponto da escala encontramos “mais Amor ou menos Ódio” quando subimos na escala, ou “mais Ódio ou menos Amor” quando descemos na escala. 

Concluindo: 

Numa mudança não há uma transmutação de uma coisa para outra, mas sim uma diferença de grau nessa mesma coisa.   

Podemos ainda acrescentar que este princípio pode levar a influenciar uma mente sobre a outra e quando compreendermos que estados mentais são produzidos pela indução de outros, podemos observar como um certo grau de vibração ou polarização de um certo estado mental, pode ser comunicado a outra pessoa, mudando assim a sua polaridade.

É nesta base, que se podem obter muitos tratamentos mentais.

Francisco Cabral, o autor do texto

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