Difícil que me é unir o que está por baixo dos meus pés com o que está acima de mim, reconheço que por mais pequena que eu seja, há sempre a "grandeza" de ser e pertencer a um todo.
Um Todo em mim e eu num Todo.
Por mais que eu encontre, hei-de sempre procurar, porque o caminho é longo, a vida efémera mas a alma... eterna.
Fotos do arquivo pessoal da autora
Tudo está como tem que estar
Tudo vem de onde teve que vir
Tudo fica como foi predito
Tudo é como foi escrito
Tudo vai para onde deve vir
Tudo chega quando é esperado
Tudo encanta quando é sonhado
E desencanta se desmascarado.
Tudo é tudo e por vezes nada
Tudo é nada quando tudo é dado
Tudo é muito quando nada agrada
Tudo agrada quando não há nada
Tudo vem quando tem que vir
Tudo é dado quando nos convém
Tudo morre o que não é regado
Tudo é vida, tudo é sagrado.
Sombra (Heterónimo)
Ruth Collaço, a autora destas poesias.