Sendo um burro, o que poderia fazer?
Trabalhar num circo teve que ser.
Magoado numa perna deixou de trabalhar
E o dono do circo logo o atirou ao mar.
Ao cair à água, novamente ficou
Aquele boneco inicial, de madeira,
E, quando ao fundo do mar chegou,
Encontrou uma baleia verdadeira.
Cheio de medo, por ela foi engolido.
Chorava pelo que lhe tinha acontecido,
Mas na barrida da baleia encontrou
O seu pai, Gepeto, que tanto amou.
O Pinóquio, feliz, nem queria acreditar
Que os dois se estavam a abraçar
E este tão belo presente que recebeu
Foi a fada azul que apareceu e que lho deu
O Gepeto era um homem de bom coração.
O Pinóquio aprendeu muito bem a lição.
A boa Fada Azul a magia tinha que fazer
Para que os dois pudessem de novo viver.
Então, a Fada o Pinóquio transformou.
Num menino igual aos outros ficou!
Era mesmo aquilo que ele tanto queria
E, por isso, muito chorou de alegria.
Festejaram o dia mais feliz das suas vidas.
As coisas más foram logo esquecidas.
À linda Fada Azul muito agradeceram
E, juntos, felizes para sempre viveram!
Aline, a autora da poesia