Continuação
Ficaram furiosos ao vê-lo feliz,
À sombra de uma árvore a descansar.
O que queria aquele petiz,
Que não os deixava trabalhar?
Dias mais tarde, de novo
Os gritos voltaram a ouvir:
-Socorro, aí vem o lobo!
Por favor, venham acudir!
Resolveram os camponeses desta vez
No brincalhão do rapaz não acreditar.
Duas vezes usou de malvadez,
Não os voltaria a enganar.
Só que era mesmo verdade,
O lobo não parava de atacar!
Chorou com muita infelicidade,
Não podia suas ovelhas salvar.
Muitas ovelhas perdeu,
Ninguém o veio acudir.
Teve só o que mereceu
Nunca se deve mentir.
O Pedro aprendeu a lição:
Na vida tudo deve ser direito.
Isso gravou no seu coração,
Que todos merecem respeito.
Aline, Autora da Poesia