(Continuação)
E lá chegou o rei na sua carruagem.
O gato as roupas do amo escondeu,
Gritou “socorro”, cheio de coragem,
Confiante do que ao amo prometeu.
“O meu amo por ladrões foi roubado
E, de seguida, para o lago atirado!
Ele precisa mesmo de ser ajudado
Porque se não vai morrer afogado!”
“O marquês de Carabás está a morrer!”,
O esperto gato não parava de gritar:
“Por favor, alguém o venha socorrer
Para o meu bom amo não se afogar!”
Os gritos do gato ao rei foram ter,
Que logo a carruagem mandou virar,
Pois algo tinha mesmo que se fazer
A quem alguns presentes lhe foi levar.
Ao seu cocheiro teve que pedir
Para o marquês do lago tirar
E, para ele ter com que se vestir,
Roupas novas o mandou comprar.
De seguida, o rapaz foi convidado
Para na sua carruagem entrar.
O gato, que era um ser iluminado,
Ao castelo do marquês os quis levar.
Continua...
Aline: Autora da Poesia