O capuchinho, cansada de caminhar,
À casa da avó finalmente chegou
E muito admirada a olhar ficou
Com o que se estava a passar.
A porta não estava fechada…
“Está alguém em casa?” Perguntou.
Mas, como ninguém lhe falava,
No quarto da avozinha entrou.
E o lobo a sua voz modificou.
E estava muito bem disfarçado
Com as roupas que a avó tirou
E na sua caminha bem deitado.
“Avó, as tuas orelhas estão diferentes…”,
Disse a menina, muito admirada,
O lobo disfarçou, cerrando os dentes,
Dizendo que a ouvir melhor estava.
“Os teus olhos maiores ficaram…
” Disse a netinha, muito aflita
“Ainda bem que te agradaram,
Porque te vejo mais bonita”.
“E que grandes estão os teus braços…”
“É verdade… mas isso até é bom!
Posso dar-te grandes abraços,
Com todo o amor do meu coração!”
“Avó, a tua boca está enorme…”
“É para te comer, minha netinha,
Pois estou com muita fome
E quero encher a barriguinha!”
E o Lobo Mau da cama saltou
E o Capuchinho Vermelho comeu.
Foi tão rápido que nem pensou
Como tal desgraça aconteceu.
Continua
Aline: Autora do Texto