18 Jul
18Jul

O Fariseu e o Publicano 

S.Lucas 18: 9-14  O

Um fariseu e um publicano foram orar 

Subiram ao templo e começam a falar 

O fariseu no seu íntimo dizia 

Tudo o que de bom sempre fazia

Por aquilo que sou, Deus, te agradeço 

Não sou injusto nem ladrão nem leviano 

Não sou corrupto como publicano 

Portanto nada de mal mereço       


Sou uma ovelha do teu rebanho 

De tudo quanto ganho 

Com o dízimo contribuo 

E duas vezes por semana jejuo   


A alguma distância o publicano tremia 

Nem para o céu se atrevia a olhar 

Batendo no peito a medo pedia 

Misericórdia para se poder salvar

Ó Deus, de mim tem piedade 

Sei que sou um pecador 

Isto foi dito com toda a verdade 

Ele sabia que era um malfeitor   


Jesus disse que este homem amargurado 

Foi para casa por Deus perdoado 

Porque quem se exalta será humilhado 

E o que se humilha será exaltado   


O fariseu gabarola de tudo o que fazia 

A sua vaidade a Jesus desagradou 

Já o publicano ciente do que pedia 

O perdão de Deus logo conquistou   


Jamais nos devemos enaltecer 

Humildes e gratos devemos ser 

Tudo o que por bem quisermos dar 

Não temos necessidade de divulgar

Aline, a autora da poesia

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