O Fariseu e o Publicano
S.Lucas 18: 9-14 O
Um fariseu e um publicano foram orar
Subiram ao templo e começam a falar
O fariseu no seu íntimo dizia
Tudo o que de bom sempre fazia
Por aquilo que sou, Deus, te agradeço
Não sou injusto nem ladrão nem leviano
Não sou corrupto como publicano
Portanto nada de mal mereço
Sou uma ovelha do teu rebanho
De tudo quanto ganho
Com o dízimo contribuo
E duas vezes por semana jejuo
A alguma distância o publicano tremia
Nem para o céu se atrevia a olhar
Batendo no peito a medo pedia
Misericórdia para se poder salvar
Ó Deus, de mim tem piedade
Sei que sou um pecador
Isto foi dito com toda a verdade
Ele sabia que era um malfeitor
Jesus disse que este homem amargurado
Foi para casa por Deus perdoado
Porque quem se exalta será humilhado
E o que se humilha será exaltado
O fariseu gabarola de tudo o que fazia
A sua vaidade a Jesus desagradou
Já o publicano ciente do que pedia
O perdão de Deus logo conquistou
Jamais nos devemos enaltecer
Humildes e gratos devemos ser
Tudo o que por bem quisermos dar
Não temos necessidade de divulgar
Aline, a autora da poesia