Continuação
E como segundo quis uma casa para viver,
Uma despensa repleta para se alimentar
E, por fim, que mais podia querer?
Uma linda noiva para se poder casar!
E assim apareceu um Palácio para viver,
Comida na despensa para a fome matar.
Como lhe iria também agradecer
Aquela linda rapariga para casar.
Era a noiva ideal para qualquer rapaz,
Olharam-se e logo o amor venceu.
De imediato soube que seria capaz
E um belo casamento aconteceu.
Aladino nem queria acreditar,
Foi grande a sua felicidade.
Tudo o Génio lhe conseguiu dar,
Porque reconheceu a sua honestidade.
Certo dia à porta alguém bateu,
A mulher de Aladino a porta abriu.
Como o malvado homem não conheceu,
Logo na sua falsa conversa caiu.
O velho manhoso à mulher informou:
---Tenho lâmpadas novas muito brilhantes…
Se alguma velha já se avariou,
Troque pelas novas tão cintilantes!
A mulher inocente, sem nada saber,
Pensando ser um velhinho bem intencionado,
Foi buscar a lâmpada mágica a correr
Sem imaginar que tudo lhe ia ser roubado.
Continua
Aline, a autora da poesia