Continuação
No seu pântano a depositou,
A Polegarzinha com medo tremia.
De tristeza, sozinha, muito chorou
Porque ali ninguém conhecia
Com medo que ela pudesse fugir,
Num nenúfar o sapo a quis deixar.
A menina, triste, não via a quem pedir
Ajuda para poder sair daquele lugar.
Havia por ali muitos peixinhos
Que da menina logo se enterneceram,
Porque a tristeza dos seus olhinhos
A todos eles comoveram.
Prontificaram-se a Polegarzinha ajudar
E logo pensaram no que iam fazer.
Era uma tarefa que não podia falhar,
Tirá-la dali para ela não sofrer.
Aquela ajuda aceitou a Polegarzinha.
À volta do nenúfar os peixinhos roeram,
A folha onde estava aquela menininha
Separou-se e os peixinhos venceram.
Flutuou nas águas e foi-se afastando,
Agradecendo a quem a ajudou.
Lentamente à margem foi chegando
E o velho sapo jamais a encontrou.
Precisava a menina quem a ajudasse,
Mas não sabia onde procurar.
Alguém que à sua casa a levasse
Para poder sua mãe abraçar.
Continua
Aline, a Autora da poesia