Continuação
As horas depressa se passaram
E as 12 badaladas tocaram
A gata borralheira logo fugiu
E o príncipe nunca mais a viu
Apesar de muito a procurar
O príncipe ficou muito desiludido
Viu só uma pobre menina a andar
E nas escadas um sapato perdido
Guardou-o com muito carinho
E disse ao seu rei e progenitor
Que a dona daquele sapatinho
Tinha despertado o seu amor
O rei querendo seu filho alegrar
Mandou no seu reino procurar
E ao palácio ninguém voltar
Sem a bela menina encontrar
Todas as portas tiveram que se abrir
Para calçarem o sapato às donzelas
Sendo elas pobres, ricas, feias ou belas
Que felizes estendiam o seu pé a sorrir
À porta da menina bateram devagarinho
As suas feias e más irmãs de tudo fizeram
Mas os seus enormes pés não couberam
Naquele tão lindo e delicado sapatinho
Continua
Aline, a autora da poesia