Continuação
A gata borralheira pediu para o calçar
Logo a madrasta com desprezo gritou
Que o sapato não podia experimentar
A menina desolada muito triste ficou
Mas desconfiado o emissário real
Com uma ordem firme e natural
Pediu à menina o seu fino pezinho
Para calçar o delicado sapatinho
E no pé da linda gata borralheira
Logo entrou o sapato de cristal
Que tinha a medida verdadeira
Pois, na verdade era dela… afinal
As irmãs e a madrasta malvada
Furiosas não queriam acreditar
Que a menina por elas abandonada
Um belo príncipe ia conquistar
E a gata borralheira ao palácio voltou
Para os braços do seu príncipe amado
Que emocionado e muito feliz ficou
Por o seu grande amor ter encontrado
Um belo casamento aconteceu
Todos quiseram testemunhar
Que o amor mais uma vez venceu
E que ninguém os iria separar
Aline, a autora da poesia