Continuação
Logo que à mesa se sentaram,
O monstro fez questão de aparecer.
Muito preocupados ficaram,
Sem saber o que ia acontecer
--Gostas de rosas? O monstro perguntou.
O mercador, triste, a cabeça abanou:
--Ela quis que eu cumprisse o prometido
E logo fez questão de vir comigo.
--Vai embora, mau eu não sou!
Ao ver o pai partir, a Bela chorou,
Mas com medo não ficou
E até simpático o monstro achou.
O monstro, um dia, pediu à Bela
Se com ele queria casar
E a menina, com suavidade singela,
Disse que não, mas sem o magoar.
O mercador adoeceu gravemente
E a Bela muito o queria agradar.
Então pediu ao monstro docemente
Se o seu pai podia visitar.
Muito infeliz, um anel lhe deu:
--Em cima da mesa o deves pousar.
Verás que um milagre aconteceu
Se a tua casa quiseres voltar!
Continua
Aline, a autora da poesia