15 Nov
15Nov

Continuação 

Logo que à mesa se sentaram, 

O monstro fez questão de aparecer. 

Muito preocupados ficaram, 

Sem saber o que ia acontecer 


--Gostas de rosas? O monstro perguntou. 

O mercador, triste, a cabeça abanou: 

--Ela quis que eu cumprisse o prometido 

E logo fez questão de vir comigo.

--Vai embora, mau eu não sou! 

Ao ver o pai partir, a Bela chorou, 

Mas com medo não ficou 

E até simpático o monstro achou. 


O monstro, um dia, pediu à Bela 

Se com ele queria casar 

E a menina, com suavidade singela, 

Disse que não, mas sem o magoar.

O mercador adoeceu gravemente 

E a Bela muito o queria agradar. 

Então pediu ao monstro docemente 

Se o seu pai podia visitar. 


Muito infeliz, um anel lhe deu: 

--Em cima da mesa o deves pousar. 

Verás que um milagre aconteceu 

Se a tua casa quiseres voltar!


Continua


Aline, a autora da poesia

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