Ainda e continuando, o Mestre enquanto permaneceu em Nazareth, foi acompanhado por Filipe e um Ancião que a seu pedido, viera com o propósito de ensinar e  aconselhá-lo, assistindo ainda a todas as reuniões da Sinagoga.

Isto veio a acontecer até seu acolhimento, que se concretizou sensivelmente entre seus 12 a 13 anos e seria alternado pelos diversos Templos Essénios por razão de segurança.

Todas as reuniões eram feitas na Sinagoga e não na Sua própria casa, para não chamar a atenção, como era a vontade de Jeshua.

Sinagoga antiga

Sempre que o Avatara se preparava para as reuniões, levantava-se muito cedo. Dirigia-se para o fundo da horta de Sua  casa, sentava-se no tronco de uma grande árvore permanecendo ali algumas horas, até que sua mãe O chamasse para a refeição matinal.

Uma das vezes Myriam perguntou ao Menino:

O que fazes neste local, tão afastado de casa, antes de te alimentares pela manhã?

Ele respondeu:

A Alma deve ser alimentada antes do corpo.
É assim que os Anciãos dos Templos fazem:
Meditam antes da refeição.

Continuando e durante as várias reuniões no Templo, os Altos Sacerdotes ficavam cada vez mais estupefatos, pelo modo como o Menino se expressava e intervinha. Este Seu propósito chegou ao conhecimento dos Altos Sacerdotes e Iniciados de todas as comunidades Essénias.

Tal a ânsia de O quererem ouvir, que vários doutores de Lei vindos de diversos locais, faziam-se presentes na Sinagoga de Nazareth.

Mais uma vez destacamos, José de Arimathéia, acompanhado por seu companheiro Nicodemos, que numa das suas deslocações enfrentaram uma grande tempestade.

José de Arimathea

Quando entraram em casa do Mestre e em soluços, O Avatara Divino se aproximou e disse-lhes:

"Estou aqui para vos confortar. Sou sabedor da vossa viagem.
O Pai me avisou que precisavam de mim, quando Eu orava, dizendo:
Eles já estão sob o teu teto”.

Foi um momento de choro e comoção de Myriam e José.

O Mestre já em estado de êxtase e pondo as mãos no seio dos viajantes, disse a Myriam e José.

Aqui reproduzimos na íntegra:

“Não ofendais a Bondade Divina com a vossa dor desesperada,
porque os que amais não estão mortos, mas vivem. Olhai-os”.

 

(Baseado em Harpas Eternas-Josefa Rosália Luque Alvarez)

 

Continua...

Publicado em
4/4/2023
na categoria
Espiritualidade
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Francisco J. Cabral

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