
Autor GREGG BRADEN”, (Ver biografia na Internet)
Código 3
"Pai Nosso que estás no Céu, santificado seja o Teu nome, venha a nós o Teu reino, seja feita a Tua Vontade, assim na Terra como no Céu."
Parte da Oração do Senhor, traduzida do dialeto siríaco original de um antigo evangelho aramaico, sendo versões da Bíblia em:
· Mateus – capítulo 6 - versículos 9-13
· Lucas - Capítulo 2 - versículos 2-4
Estudiosos da Bíblia, suspeitam que a “Oração do Senhor” teve origem em um dos dois sítios possíveis no Novo Testamento e por isso, dão mais credibilidade ao Livro de Mateus como fazendo parte do ensinamento histórico de Jesus e conhecido como “O Sermão da Montanha”.
A língua utilizada pelo Mestre nos seus ensinamentos, era o “Aramaico”, que surgiu pela primeira vez na Terra Santa, sendo usada ainda, em algumas comunidades Judaicas, Mandeístas e Cristãs.
A controvérsia sobre a sua origem, vem pelo facto de a “Oração do Senhor”, não estar presente naquele que é um dos registos de maior confiança dos acontecimentos históricos ocorridos no tempo de Jesus, “O Livro de Marcos”, cuja resposta veio com a descoberta de um Evangelho Bíblico escondido e apenas descoberto no século XX, e que se intitula de “O Evangelho Perdido de Quelle ou Q”, que significa “Fonte” em alemão. Note-se que este Evangelho Perdido, não existe como um texto em si, mas emergido lentamente de dentro dos parágrafos e das páginas de alguns textos já existentes.
A descrição do Evangelho 'Q' é muito importante, porque ele possui a Chave do Poder Protetor do Código da Sabedoria 3.
Vamos então à estrutura da “Oração do Senhor”, composta por três simples funções e sendo partes do Padrão Universal:
1. Um Código de Declaração
2. Um Código de Função
3. Um Código de resolução
Cujo formato parece refletir Princípios Universais da forma como a informação flui no mundo e que se aplica ao “Código da Oração do Senhor”
Vamos esclarecer:
Declaração – Palavras que criam o cenário e declaram ao Universo o que está prestes a acontecer.
Função – Descreve o que a Oração deve alcançar (várias coisas).
Resolução – Que termina a Oração
Vamos então começar com a forma abreviada da “Oração de Senhor”.
Apesar de curta é completa em si mesma, sendo usada na maioria, em altura de caos ou quando há perigo iminente e no tempo se requer uma certa pressa.
A oração está organizada em três partes, com uma breve explicação de cada componente.
Introdução
Pai Nosso que estás no Céu
A introdução é a declaração. Cria condições e abre caminho para o sucesso que se segue.
A Primeira súplica
Santificado seja o teu nome
A palavra “Santificado” parece ser a melhor tradução do antigo siríaco e pretende separar o nome de Deus de todas as outras palavras.
A Segunda Súplica
Venha a nós o Teu reino
Aqui “Reino” é a Essência de Deus e o uso da palavra “Teu” não se trata de o Seu Reino chegar à terra, mas sim,
“Que a Essência de Deus está presente em todas as coisas e experiências”
A Terceira Súplica
Seja feita a Tua vontade
“Tua Vontade” é uma referência aos parâmetros que Deus identificou como as bem-aventuranças no ensinamento de Jesus e conhecido como o “Sermão da Montanha”. (ver no final do Texto)
Mais uma vez se acentua que “Tua” não é um pedido, mas sim uma declaração, em “que a Vontade de Deus já está presente em todas as coisas e experiências”
A Resolução
Assim na Terra como no Céu.
Frase que nos dá a conclusão da primeira parte do Código.
Declaração que a Terra é um reflexo das condições Celestiais, que foram identificadas nas três súplicas mencionadas acima, sendo que reflete a estrutura do Código Universal, razão porque é venerado como a “Oração das Orações”.
As 2ª e 3ª súplicas “Venha a nós o Vosso Reino, assim na Terra como no Céu”, são partes do Código da Sabedoria 3, que fornecem a proteção que está a ser invocada.
Ora a intenção aqui é bem clara:
No contexto do Reino de Deus, e na presença da vontade de Deus, a natureza Divina mencionada nestas Declarações,
“substitui qualquer escuridão e perigo que possamos enfrentar”.
Como então utilizar o Código da Sabedoria
Identificando as três Suplicas, usando-as como oração de Proteção, ou então a versão integral da oração, que se descreve e extraído do Aramaico Original.
Tradução do Aramaico antigo:
· Pai Nosso que estás no Céu, santificado seja o Teu Nome;
· Venha a nós o Teu Reino;
· Seja feita a tua vontade;
· Assim na Terra como no Céu.
· Dá-nos hoje o pão de que precisamos;
· Perdoa-nos as nossas ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofenderam.
· E não nos deixeis cair em tentação;
· Mas livra-nos do mal.
O poder destes Códigos da Sabedoria, advém da sua repetição e esta ser feita de uma forma afirmativa, de modo que seja impresso um Código no Subconsciente.
É então que quando criamos harmonia Coração/Cérebro, abrimos uma “Linha Direta” para comunicar com o subconsciente da mente.
Nota: A partir de um estado de harmonia coração/cérebro, recitem o código acima, que se encontra em resumo, linha alinha, seja em silêncio ou em voz alta, até sentirem um acréscimo na vossa confiança, e a certeza de que não estão sozinhos.
Muito importante é interiorizar este código com o foco na consciência, na respiração e em sentirem com o coração em vez de com a mente.
A Técnica Rápida de Coerência:
Comece por alterar o seu foco para o coração e para a respiração.
Mude o seu foco da sua mente para a área do seu coração e comece a respirar um pouco mais devagar do que o habitual, como se a respiração viesse do coração. Quando desacelera a sua respiração, está a enviar um sinal ao resto do corpo, e ao seu coração em específico, de que está num sítio seguro e pode virar a sua atenção para dentro.
Este passo pode ser uma técnica poderosa e individual quando se estiver a sentir esmagado pelos acontecimentos do dia, ou desejar apenas estar mais conectado consigo mesmo.
Também serve de base para o passe B que se segue.
Ative os seus sentimentos positivos. Do centro do seu coração, faça uma tentativa sincera para obter um sentimento regenerativo, como gratidão, apreço, ou carinho por alguém ou alguma coisa na sua vida. A chave neste passo é cria primeiro o sentimento o melhor que conseguir e, depois, render-se ao sentimento, entregando-se totalmente a ele, ao mesmo tempo que permite que ele irradie do seu coração para encher o seu corpo e percorrer todo o seu ser.
Os simples passos que se seguem criam as condições no corpo para otimizar a harmonia e a coerência entre o seu coração e o seu cérebro. (Adaptado com autorização do Heart Math Institute).
Mateus 5:3–16
3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus;
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, falarem todo mal contra vós por minha causa.