Embora numa Visão Quântica do Mundo referente à nossa evolução, debrucemos este capítulo para a versão espiritualista, porque o tema se enquadra em ambos.

O que chamamos de evolução?

Como nunca há regressão, mas sim experiências que vamos ultrapassando para níveis mais elevados, gradativamente as representações das possibilidades sutis do mundo vão evoluindo nos quatro tipos de experiência, que são os da Sensação (grosseira), Sentimento (sutil), Pensamento (Mais sutil) e Intuição (Extremamente sutil). Além destas, existem reproduções do mais infinitamente sutil que também evoluem:

Às energias vitais na matéria, damos o nome de VIDA. (Amit Goswami)
Foto: Ilya Shishikhin - Unsplash

Conforme podemos observar ao longo dos tempos, sempre que há uma evolução nestas energias vitais, os órgãos tornam-se mais sofisticados, assim como os chacras.

Um pequeno parêntesis:

Na nossa opinião, a evolução da raça humana não é como o conceito de Darwin. As evidências que se têm manifestado ao longo dos séculos, mostra-nos evoluções de matérias orgânicas nas reproduções das possibilidades sutis do mundo, através dos fósseis e comprovado pelos arqueólogos.

Por isso estamos caminhando para  que as Reproduções das possibilidades sutis da energia vital na matéria avancem para uma melhoria, e possamos desenvolver uma boa  capacidade de Criar Imagens Mentais.

Neste contexto, como Seres Humanos somos os melhores.

“Para não confundir o leitor, esclarecemos que tudo o que criamos, são imagens das possibilidades, sejam na “matéria” ou na mente. “O Todo é mental”. Tudo o que nos rodeia como matéria não passa de ilusão criada pela mente, e por vivermos na terceira dimensão, tomamos como matriz o espaço e o tempo”.

Foto: Giu Vicente - Unsplash

Esta parte é de especial importância, para que possamos avançar.

Foi então que nossa mente  deu certo valor ao mundo físico, começando a atribuir  um grande sentido às energias do mundo vital (dos sentimentos). Homens e mulheres  deram grande relevo à agricultura, e amiúde interagiram  nas suas relações emocionais, ao ponto de desenvolverem a consciência tribal não local. Alguns antepassados exploravam os Arquétipos criando reproduções do inconsciente coletivo, saindo ambos beneficiados.

Nota: Um Arquétipo é uma Hierarquia superior, em consciência, à raça humana em poder, conhecimento e sabedoria. Trabalham diretamente com nosso subconsciente. Não devem ser usados como brinquedos ou amuleto, sob pena de trazerem para nossas vidas resultados negativos.

Os Arquétipos, quando estamos com nossa autoestima muito em baixo, inserem novas informações e comandos em nossa mente subconsciente, para que mudemos a forma de agir e percebermos nossa realidade. A realidade do espírito.

Cada um de nós trabalha diretamente com dois a três Arquétipos. Pelo nosso comportamento e vivência  na Sociedade, há pelo menos um Arquétipo que nos orienta e quem estiver consciente da sua presença, sabe qual é.

Continuando a evolução, quando a mente começa a perceber a importância da própria mente, e através do pensamento racional abstrato, (processo mental que se concentra nas ideias) surge a agricultura individual e a tal consciência tribal começa a desvanecer-se a e a perder o contacto com a não-localidade que perdura até aos dias de hoje.

O Ego, que até aquele momento obedecia ao nosso Eu Superior, começa a individualizar-se, controlar e criar em cada um, determinadas crenças que vão aprisionando a pessoa utilizando a ilusão do medo como grande arma.

Foto: Jimi Malberg - Unsplash

Uma minoria forma uma hierarquia, tornando-se  proprietários de topo dessa mesma hierarquia, escravizando o resto da população. A actual situação global é um verdadeiro exemplo.

Quando mergulhamos na matéria, surge imediatamente o poder e a ganância pelas coisas,  como se da realidade se tratasse.

E quem se apodera e comanda tudo isso? Exatamente, o Ego. É o ator principal destas novelas do Mundo maya.

Com a evolução, a maioria, já num verdadeiro despertar de consciência, começou a usar a intuição para novas criações e ajuda  ao bem coletivo, através da mente. Para o momento actual a criatividade em cada um de nós, dá um amplo progresso para a evolução do inconsciente coletivo, porque nunca é demais afirmar, que todos Somos UM e quando acontece, mais uma vez o Universo estremece.

Foto: Billeto Editorial - Unsplash

Quando caminhamos para o fim da Era intuitiva, começamos a aprender a criar reproduções no Mundo Supramental, o mundo do intelecto, e a compreender as principais Leis do Universo (Leis Herméticas). Elevamos a consciência para níveis superiores. A verdadeira realidade começa a despertar na nossa visão.

Vislumbramos o tempo que vivemos naquela ilusão da matéria, mas que serviu para evoluirmos e também para o aproveitamento do Todo.

É quando encarnamos um Arquétipo.

Se tivermos a capacidade em consciência, de representar o supramental em nós mesmos, adquirirmos experiências superiores muito mais sutis.

Foto: Rawan Yasser - Unsplash

E será que pela elevação da consciência, podemos alcançar planos superiores  ao dos Arquétipos?

 

Publicado em
21/2/2021
na categoria
Espiritualidade
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Francisco J. Cabral

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