Dado ser um tema um pouco confuso, tomamos a liberdade de regressar ao assunto:

Cérebro/Mente.

Quando a mente determina uma nova criatividade, o cérebro vai criar  uma equivalência a essa mesma criatividade, uma espécie de hardware que processa os dados da mente, porque ele tem essa capacidade; a de processar várias equivalências (experiências) já programadas nele.

Maioritariamente estamos usando este hardware mental ou memória no nosso pensamento, dando mais atenção  a estas experiencias programadas (crenças limitantes), em vez de  recorrermos à nossa criatividade, para que possamos sair daquela memorização ou  recordação com o cérebro.

É assim que o Ego funciona.

Mas adiante:

Mente e Cérebro não são a mesma coisa.

Vamos comprovar esta diferença:

O que acontece quando  experimentamos um momento de criatividade?

O Universo sente uma vibração porque a criatividade causa um efeito.

Tamara Gak - Unsplash

Como a mente é necessária para o processo criativo, o cérebro não é essa fonte criativa nem tão pouco intencional, porque essa própria Fonte é a Consciência, que denominamos de “Espírito em nós”, a Consciência Não-Local, que está além do espaço e do tempo.

Quando damos origem a um novo pensamento criativo, o cérebro vai criar uma equivalência (pela imagem) dessa criação.
Clem Onojeghuo - Unsplash

Quando conscientemente usamos a criatividade temos a capacidade de avaliar onde não somos independentes. Reconhecemos a precariedade das nossas intenções e a razão da nossa impotência em nos transformarmos numa Grande Consciência. Por isso estamos sempre a experimentar.

Podemos pensar positivo:

Mas isso não basta.

Também devemos sentir em nossos corações e só quando isso acontece, o Amor Incondicional chega até nós.

É então que nós podemos mudar e também mudar o mundo.

Como anteriormente afirmámos, através da criatividade, quando se dá aquela fusão pensamento/sentimento, o Universo estremece, e aí tudo acontece.

Podemos cancelar uma guerra iminente ou contribuir para uma Paz mundial.
Egor Myznik - Unsplash

Quando a intencionalidade parte de nós, temos a capacidade, mesmo não interferindo em seu livre arbítrio, de contagiar o outro sem qualquer mediação, porque alterando o nosso campo de ressonância, quanto mais positiva fôr, afeta também a ressonância da frequência do Universo.

O efeito pode ser ténue, mas ele existe, porque nossas intenções estão correlacionadas.

Também precisamos compreender o que é o Livre arbítrio:

Como o Universo é um mundo de possibilidades, a consciência é livre de escolher essas possibilidades sem condicionamentos do passado. É a isso que chamamos de livre arbítrio.

Não se encontra condicionado ao Ego, pelas crenças limitantes:

Transcenda as crenças limitantes, porque ao escolher ser criativo, estará a escolher algo novo, que nunca experimentou e que o Ego não teve alguma hipótese de controlo.

Há uma expansão da nossa consciência para o bem comum, não esperando alguma gratificação material. Total ausência de egoísmo.

Continua…

Publicado em
30/11/2020
na categoria
Espiritualidade
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Francisco J. Cabral

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