Após transitório interregno, marcado por outros interesses pessoais e profissionais, torno a escrever neste blogue, com alegria e sobretudo com muita gratidão, por ter a oportunidade de o fazer e de interagir com todos vós.
Nesta passagem vou continuara falar-vos da personalidade e do tema que iniciei no último trabalho escrito para o blogue:
Nikola Tesla, um génio que foi calado e “escondido”, pelas autoridades e pelo sistema político e financeiro.
Nikola Tesla não se casou.
Entendia que a condição de celibatário era fundamental para explorar com mais vigor o seu génio criador.
Foi um autodidata distinto
Não terminou o curso de Engenharia Eletromecânica. Deixou de ir às aulas e cedo se afastou da família.
Emigrou para a Eslovénia.
A família e os amigos fizeram-lhe o luto porque acreditavam que Nikola se tinha afogado ao tentar transpor o Rio Mura
- O Rio Mur` ou Mura é um rio da Europa Central, afluente do Rio Drava e subsequentemente do Rio Danúbio -. Nasce nos Alpes da Áustria, a 1898 metros de altitude (na cadeia rochosa denominada por Hohe Tauern)e percorre 465 Kms: 295 na Áustria, 98 na Eslovénia e o restante na fronteira entre a Hungria e a Croácia -.
É certo que Nikola Tesla para passar para o território da Eslovénia teve de atravessar o Rio Mura e assim fez, não se conhece registo de qualquer percalço.
Ele foi um dos responsáveis pela chamada Segunda Revolução Industrial. O percurso criativo de Nikola foi bem explanado no meu primeiro artigo publicado neste blogue, aí dei conta de muitas das suas ideias virtuosas e das suas criações, mas também foi ele que inventou o rádio.
As teorias visionárias de Tesla deram suporte e sustentação a algumas ciências alternativas, na medida em que este se ligava frequentemente ao fenómeno ovni e ao conhecimento sobre ovnis, à engenharia reversa e a algumas formas de ocultismo.
Recordo que muito do conhecimento, do pensamento e da criação de Tesla lhe advinha de visões, como o próprio Tesla admitia: as visões eram para Tesla o interruptor, o princípio deflagrador da ideia e/ou da criação, que ele depois desenvolvia, ampliava e concebia com o seu conhecimento académico, profissional e empírico (mediúnico se quisermos): normalmente as visões de Tesla estavam ligadas a uma palavra ou a uma ideia, a visão transmitia-lhe uma palavra ou uma ideia e ele desenvolvia a teoria associada.
Idealizava mentalmente a teoria e rapidamente a construía e consolidava.
E estribava-se sobretudo na intuição.
Quando abandonava a base racional expandia fluentemente a sua expressão criativa, quantas vezes “quase” mágica.
Uma certa noite sonhou que a sua mãe tinha falecido, rapidamente percebeu que esse entristecedor facto tinha ocorrido e poucas horas depois recebeu a confirmação.
Nikola Tesla baseou-se na ciência, mas não atendeu menos às suas crenças e a métodos não convencionais.
Foi, seguramente, um dos percursores do esoterismo e do conhecimento oculto.
Foi, em minha opinião, pelo menos, um dos cientistas mais controversos da história.
Tesla “recebeu” da mãe parte da sua genialidade e veia criadora: o seu pai era Padre, rapidamente se ofendia e demorava a perdoar (como descreve Nikola nalguns dos seus escritos particulares) e a mãe, sem qualquer formação escolar, era muito lúcida, com uma inteligência invulgar, chegou a inventar aparelhos domésticos, como foi o caso de um inovador modelo de Tear.
Tesla era tão rápido e tão preciso a responder a questões de matemática que os seus professores chegaram apensar que Nikola tinha inventado um método para os enganar.
Segundo algumas fontes ele conseguia fazer medições mentais na ordem de dez milésimos de polegada.
Era possuidor do que hoje é conhecido por “Memória Eidética” -mais conhecida por Memória Fotográfica, isto é, “a capacidade de se lembrar de coisas vistas, com um nível de detalhe perfeito”-.
Este artigo vai ter continuação, mas, para não me alongar mais no presente e não abusar da paciência do caríssimo leitor, vou terminar com uma citação de Albert Einstein
– Einstein era contemporâneo de Nikola Tesla, encontravam-se com frequência, discutiam muito um com o outro e muitas vezes tinham posições divergentes e conflituantes -:
"Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo. O único caminho é a intuição."