Não sinto a tua dor, mas sinto contigo.

Acredito que esta profissão (como tantas outras) é um trabalho ao serviço do outro, por amor. Só assim faz sentido.

-Este espaço de partilha, muitas vezes sem nada dizer.

-Esta simbiose tão natural e espontânea que se vai criando e esculpindo.

-Este dar e receber despido de máscaras e vestido de emoções.

Trabalhamos para a autonomia de comportamento e, é nesta viagem, que funcionamos como uma equipa.

Caminhamos juntos em cada passo e detalhe.

É nesta (re)construção interna, desde os mais pequeninos até aos mais graúdos, que o cérebro assimila e se molda em jeito de plasticidade mental, aprendendo e sentindo que é possível ressignificar.

A jornada é inteiramente da pessoa.
Com todos os princípios éticos e valores.

O psicólogo caminha com a pessoa, não pela pessoa.
O psicólogo surge para acrescentar, e não para preencher qualquer vazio.

Para ti, que me lês:

Eu não sinto a tua dor, mas sinto contigo.
Oiço-te e, acima de tudo, escuto-te.
Não controlas o que bate à tua porta, no entanto podes decidir o que fica e o que vai.
‍É esta capacidade e poder pessoal que te despertam e agigantam de dentro para fora.