Poderia escrever sobre este tema de uma forma mais superficial e estaria tudo certo.
A verdade é que escolho ir mais fundo.
Escolho olhar-me nos olhos, sentir-me na pele da minha criança e perguntar-me ao espelho:
O que sentes quando te olhas?
O que te vai na alma?
O que vai no teu coração?
Todos, sem exceção, viemos a este mundo experienciar a nossa essência.
Até lá, vamos fazendo o caminho (constante) de regresso a casa.
No meu sentir, ele é o voltar a Ser a criança em nós com todos os contornos e realidades que isso possa implicar.
É mais do que brincar ou fazer desenhos e jogar. É um desconstruir e ir lá atrás e questionar:
- O que me leva a sentir desconforto quando me exponho em público?
- O que me leva a sentir que, por vezes, invadem o meu espaço?
- O que me leva a sentir culpa?
Todos temos feridas. Perceber a sua origem é resgatar a nossa identidade.
Quando escolhemos olhar para dentro, estamos a dar forma a quem Somos e isso dói.
Sim dói.
Mas também cura.
E é aí que se vai RESSIGNIFICAR.
Por trás dos rótulos, dos floreados e tanto mais, há uma criança que vem ao mundo para ser escutada em todas as suas partes.
Ela vem dar voz a quem realmente é.
É o verbo Amar que se conjuga na minha casa interna. Por mais momentos ou oscilações que haja (e todos fazem parte), eu escolho amar e amar-me.
Sou grata por isso.
Sou grata a mim, à minha família e a todos.
Eu escolho ir mais além do suposto mundo zen. Na minha 'miopia', ele não existe. O que há é uma imensidão de experiências e vivências. No que eu escolho acreditar e dar-me poder?
Eu tenho tudo em mim e é a intuição que me guia.
Ela vem da alma e traz alinhamento e amor. Então, eu escolho levar a luz e a clareza a cada recanto meu.
Vamos juntos?
Acompanha-me nas partilhas sobre a ferida da Rejeição (nas imagens)





Em futuras publicações abordarei outras feridas.