Todos nós ao longo das nossas vidas passamos por situações que nos marcam quer positivamente quer negativamente. Paralelamente a essas situações surgem emoções que lhe são subjacentes e com as quais temos de saber lidar.
Quando existem emoções positivas, a facilidade em lidar com elas, aceitá-las e vivenciá-las é muito maior, o problema é quando essas mesmas emoções são negativas.
Esse tipo de emoções traz instabilidade emocional a qualquer um de nós, onde a questão subjacente é o que devemos fazer quando elas surgem.
A resposta mais clara para esta questão, é VIVENCIAR essas mesmas emoções.
O que acontece na maior parte dos casos é que as pessoas têm tendência para colocar as emoções “debaixo do tapete”, o que poderá implicar o surgimento de consequências negativas para o individuo. Quando estas situações acontecem, temos de saber vivê-las, por maior que seja a dor ou o sofrimento subjacente, tem de se passar por elas para resolver cada questão.
Comecemos por falar na aceitação das situações, que nos levará consequentemente a uma compreensão interna das mesmas. A partir deste primeiro passo o caminho tornar-se-á muito mais claro. Ao vivenciarmos as situações e aceitando-as conseguiremos posteriormente lidar com as mesmas, sem qualquer tipo de emoção negativa que lhes seja associada.
Qualquer tipo de emoção para ser limpa, tem de ser VIVIDA.

No entanto, a questão que surge, é o que acontecerá quando essas mesmas emoções são reprimidas. A partir do momento que uma emoção é “guardada” dentro de nós, a qualquer momento poderá vir à superfície, e o maior problema desse reaparecimento, é que a intensidade com que a mesma surge é muito mais elevada.
São inúmeras as pessoas que ficam a remoer e optam por reprimir esse tipo de emoções, por medo de as expor, ou simplesmente por pensarem que essa é a melhor forma de lidar com elas. O nosso SER não foi feito para guardar negatividade dentro dele, onde tanto o corpo como a mente vão ficando cada vez mais pesados, derivado a esse acumular emocional. Sendo assim, um dia chegará a um ponto de “explosão”, dada a necessidade interna de alívio. É um processo bastante natural.
A escolha é exclusivamente nossa, onde cada um opta individualmente pela forma como lida com as diversas situações, sendo crucial ter consciência dos benefícios e malefícios dessas mesmas escolhas. A forma como cada um reage ás adversidades da vida é algo bastante pessoal, onde o importante aqui é consciencializarem-se para o facto de cada um de nós ser auto responsável pela conotação negativa depositada em cada situação, bem como a forma como se escolhe lidar com a mesma.
Não se devem reprimir emoções, essas devem ser expressas para o alívio interno de cada um de nós, devem ser vividas e percebidas como uma forma de auto conhecimento e auto crescimento.
Com as emoções positivas todos nós sabemos o que fazer e como lidar, acabando por ser algo bastante instantâneo. Quando a negatividade surge, cabe-nos a nós vivê-la, compreendê-la e crescer com a mesma. Toda a negatividade tem o seu lado positivo, e cabe-nos a nós aceitar as situações no seu todo, não acumulando emoções prejudiciais ao nosso bem-estar. A intensidade com que cada situação surge na nossa vida, é uma escolha nossa … cabe-te a ti escolher! E a partir de agora?
Estás pronto para viver ou preferes continuar escondido atrás da tua própria sombra?