Sou caminhante
neste trilho enlameado
e navegante
neste mar revoltado,

mas caminho e navego
amaciando terra e mar
e a ninguém delego
este meu lugar...

onde vou chegar?!
- ao porto de abrigo
não só para pernoitar,
pois, daí consigo

ver, ter e Ser: mais mar e mais terra
e com esta caravela
ou do alto da serra
libertar-me-ei de qualquer cela.

"Sozinho" irei continuar
e se a isso condenado
continuarei a remar
só, mas nunca isolado...

Publicado em
28/10/2020
na categoria
POESIAS - Pensar e Ser
Clique para ver mais do autor(a)
João Oliveira

Mais do autor(a)

João Oliveira

Ver tudo