Continuação
Dizia ele – Abram, que quero entrar!
E o mais velho embora o mandou:
--Desaparece, que estamos a jantar!
E os dois irmãos acalmou:
-- A minha casa é de tijolos resistentes,
Aqui não consegues entrar!
Mas o lobo de raiva cerra os dentes
E de novo começa a soprar.
Mas a casa continuava de pé
E o lobo soprava, soprava…
Já cansado, viu fumo na chaminé
E num estratagema pensava!
Ao telhado, contente, subiu
E pela chaminé desceu.
Num caldeirão de sopa caiu
Sem saber como aconteceu!
Só quando sentiu o quente,
Pensou que queimado ia morrer.
Mas reagiu muito de repente
E só pensou em desaparecer.
Os três irmãos o jantar saborearam,
Felizes e em perfeita união.
Durante toda a noite festejaram
O saírem daquela confusão.
Os dois teimosos aprenderam a lição:
Na casa de tijolo felizes viveram.
O irmão mais velho é que tinha razão,
Por isso jamais lhe desobedeceram!
Aline, a autora da poesia