31 Jan
31Jan

Continuação   

Dizia ele – Abram, que quero entrar! 

E o mais velho embora o mandou: 

--Desaparece, que estamos a jantar! 

E os dois irmãos acalmou: 


-- A minha casa é de tijolos resistentes, 

Aqui não consegues entrar! 

Mas o lobo de raiva cerra os dentes 

E de novo começa a soprar.

Mas a casa continuava de pé 

E o lobo soprava, soprava… 

Já cansado, viu fumo na chaminé 

E num estratagema pensava! 


Ao telhado, contente, subiu 

E pela chaminé desceu. 

Num caldeirão de sopa caiu 

Sem saber como aconteceu!

Só quando sentiu o quente, 

Pensou que queimado ia morrer. 

Mas reagiu muito de repente 

E só pensou em desaparecer. 


Os três irmãos o jantar saborearam, 

Felizes e em perfeita união. 

Durante toda a noite festejaram 

O saírem daquela confusão. 


Os dois teimosos aprenderam a lição: 

Na casa de tijolo felizes viveram. 

O irmão mais velho é que tinha razão, 

Por isso jamais lhe desobedeceram!

Aline, a autora da poesia

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